Associação faz campanha para banir Crepúsculo das bibliotecas

“Crepúsculo”, de Stephenie Meyer, fere a moral e os bons costumes e deve ser proibido nas bibliotecas públicas. A conclusão é da ALA (sigla em inglês da Associação das Bibliotecas Americanas), organização de mais de um século de existência, que todo ano faz uma lista dos livros encontrados nas bibliotecas dos EUA e destaca os que considera mais ofensivos. “Crepúsculo” ficou em quinto lugar na lista recém-divulgada dos livros que devem ser banidos.

Depois de elaborar a lista, a ALA começa uma campanha contra os livros inadequados. A campanha é “uma reclamação formal, por escrito, solicitando que o material seja removido ou restrito por causa de seu conteúdo ou por ser inapropriado”.

No caso de “Crepúsculo”, as reclamações são de que o livro tem conteúdo “sexualmente explícito, inapropriado para a faixa etária e linguagem ofensiva”.

A ironia é que o romance, como todo fã sabe, foi escrito por uma mórmon e prega a abstinência sexual. Será que os membros da ALA são a favor do sexo casual adolescente?

No topo da lista infame da ALA está “ttyl”, de Lauren Myracle, que deve ser proibido por conter “nudez, sexo explícito, linguagem ofensiva e drogas”. Trata-se do primeiro romance escrito no estilo SMS e em mixuguês.

Para ver como a associação é, mais que conservadora, preconceituosa basta ler o motivo citado para que o segundo livro de sua lista seja banido das bibliotecas. O livro é “And Tango Makes Three”, de Peter Parnell e Justin Richardson, a razão dada pela ALA tem uma única palavra: homossexualismo.

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