Rob e um dos diretores de Bel Ami, Declan Donnellan, deram uma entrevista ao The Herald e comentaram sobre os seus pontos de vista em relação a vida inescrupulosa do nosso safado favorito, Georges Duroy!
Crepúsculo fez dele um galã…. e Robert Pattinson está elevando as suas aventuras sexuais com o seu novo filme, o qual está na programação do Glasgow Film Festival.
“Existem muitas mulheres atraentos no filme,” diz Robert Pattinson sobre o seu último lançamento nas telas, Bel Ami.
“Christina Ricci, Uma Thurman and Kristen Scott Thomas…” Ele pausa antes de soltar um sorriso. “E eu durmo com todas elas.”
Depois de cinco anos trancafiado no mundo de Crepúsculo com sofrimento, raiva, vampiros e lobisomens (nos quais dormir com alguém trata-se de um processo complicado), o britânico de 25 anos deixou bem claro que gostou da sua nova aventura por dentre à Paris do século 19.
Talvez a mais conhecida das seis obras do Francês Guy de Maupassant, Bel Ami é certamente o ápice da subversão, selvageria e ironia, contando a fábula de Georges Duroy, um jovem que viaja pela Paris de 1890, vivendo desde um local infestado por baratas até os magnificos salões, usando a sua perspicácia e beleza para ascender da pobreza à fama.
A história chegará nos cinemas em Março – tendo exibições prévias no Glasgow Film Festival este mês – por cortesia dos diretores de teatro Declan Donnellan e Nick Ormerod, que conseguiram colocar uma obra que mesmo antiga ainda consegue ressoar fortemente nos dias de hoje.
“Esse personagem usa o sexo e a grande atração que as mulheres tem por ele para conseguir chegar ao topo,” diz Donnellan sobre Duroy. “É um mundo incessante e, no final, ele sempre consegue muito. Não existem consequências para ele. As pessoas acham isso muito moderno, alguém conseguindo chegar ao topo com tão pouco talento. Duroy tem um enorme desejo de chegar ao topo e esse é o seu talento. É sobre temas incrivelmente modernos. Essa é uma das emoções em se fazer essa história. Se passa em 1890, em Paris, mas poderia muito bem acontecer nos dias atuais.“
Para trazer o lacônico e belo Duroy à vida, os diretores se voltaram a Pattinson, o astro de Crepúsculo, um dos homens mais desejados do planeta, cuja jornada em sua vida real, por mais que não seja parecida com a farrista existência de seu personagem, certamente tem sido beneficiada devido a sua beleza.
“O meu Bel Ami não tem consciência,” explica Pattinson. “A maioria dos personagens ficcionais são movidos por um objetivo, mas ele é como se fosse um personagem às avessas. Ele está muito feliz por não ter que fazer nada e acha que tudo deve ser simplesmente entregue nas mãos dele. Mas se alguém o despreza ou direciona algum insulto a ele, uma energia incrivel toma conta dele e assim ele se torna nesse tremendo demônio que fará qualquer coisa.”
Um ataque contra a invejosa sociedade da época, a historia de Maupassant é sombria e até mesmo perturbadora em certos momentos, mas poucos poderão discutir sobre a franqueza sem barreiras da obra.
“É como em ‘Assim Caminha a Humanidade’, diz Pattinson, referindo-se ao longa de 1956 de George Stevens com James Dean,”quando ele constroi todo aquele império para dizer ‘fo*a-se’. Duroy é exatamente aquilo ali mas sem qualquwer caracteristica que possam redimi-lo. A história inteira é sobre pessoas que tentam derrubá-lo ao chão, e quando ele se vê próximo a queda, algo muito bom acontece para ele acontece novamente.”
“E então ele fica sem sorte de novo, e logo no final ele consegue fincar uma espada nas costas de todos e então ele ganha na loteria. É um final feliz pra ele e pra mais ninguém.”
Devido ao contraste entre o grosseiro Duroy e o cavalhereisco Edward Cullen, personagem de Pattinson em Crepúsculo, ficamos tentados a pensar que o ator selecionou Bel Ami como uma proposta consciente de mostrar o seu talento, provar que existe muito além da maquiagem do que um beicinho diabólico e um cabelo excelente.
“Fazer algo como Crepúsculo abre e fecha portas. Você pode dizer ‘Oh, se eu ainda fosse desconhecido ninguém iria me julgar, mas ao mesmo tempo ninguém iria dar m*rda nenhuma por você.” diz ele aos risos. “É um balanço bem estranho. E a maioria do tempo, você apenas esta tentando adivinhar o que as pessoas vão fazer, eu acredito qie escrever roteiros é uma boa forma de se fazer isso. E foi isso que achei sobre Bel Ami.”
“E com Bel Ami, na verdade, eu acho que existe algo muito engraçado sobre ter saído de Edward Cullen para interpretar um cara que na mais pura verdade apenas abusa das mulheres para conseguir dinheiro delas.”
“O Edward não iria aprovar isso! Então, sim! Eu acho que é uma divertida ironia. Mas a história, independentemente disso, é ótima, e eu só pensei na ironia disso tudo depois. A questão que é tão levantada em Bel Ami é apenas sobre o comportamento dele – as mulheres que ele consegue acabar foram todas atraidas para ele e então ele começa a ter casos amorosos e destrói a vida delas logo depois. É uma loucura. Mas para responder a sua pergunta, eu não acho que faço este tipo de filme só porque é diferente de Crepúsculo, não. Honestamente, Bel Ami foi apenas um filme intrigante.”
fonte:heraldscotland | via
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