E a principal razão, segundo o ator, é justamente ele. Ao contrário do vampiro bonzinho da saga Crepúsculo ou de personagens simpáticos como os de Remember Me e Água Para Elefantes (que estreia em maio), seu papel em Bel Ami é o de um sujeito nada agradável.
Baseado em um livro de Guy de Maupassant, Bel Ami conta a história de George Duroy (Pattinson), um jovem pobre na Paris dos anos 1890, que ascende socialmente se envolvendo com mulheres ricas e tirando proveito delas.
“Fomos realmente fiéis ao livro e porque o cara é basicamente um m* que ganha tudo no final, é verdadeiramente difícil comercializar (o filme) – especialmente comigo nele”, afirmou. “Todos estão preocupados que todo mundo vá pensar, ‘Ah, quero que ele seja legal, ele tem que ser legal com todas as mulheres’”, cogitou.
No filme, seu personagem vai se envolver com pelo menos três mulheres, interpretadas por Christina Ricci, Kristin Scott Thomas e Uma Thurman. Esta última fará o papel de esposa de um amigo de Duroy, que trai o marido com ele.
As filmagens de Bel Ami já terminaram, mas ainda não há data para o lançamento. Pattinson diz que o filme ainda está em processo de edição e que seu personagem é justamente o que mais tem dado trabalho nesse momento.
Estereótipo
Recentemente, Robert Pattinson já havia manifestado essa preocupação quanto a associação de sua imagem a personagens “bonzinhos”. À revista Vanity Fair, o ator disse “...estar em um estereótipo tão específico agora é muito estranho. Ter uma imagem que as pessoas reconhecem é o que, provavelmente, faz você ganhar mais – mas também é o que virtualmente todos os atores no mundo não querem. Porque, por exemplo, ninguém acreditaria em mim se eu quisesse interpretar algo ultra realista, como um gângster ou algo do tipo”.
fonte:virgula
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