NOVA YORK (Reuters) - A atriz Abigail Breslin, que foi a protagonista de "Pequena Miss Sunshine" e no momento vem arrancando lágrimas das plateias da Broadway no papel da surda-muda Helen Keller, tem uma mensagem adulta a transmitir aos olheiros do cinema: está disposta a encarar papéis muito mais soturnos.
Para ser mais exata, ela quer fazer filmes de horror. Ou, sugere Breslin, possivelmente um papel de peso como o de lady Jane Grey, que, ainda adolescente, governou a Inglaterra por um período breve, até ser decapitada.
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"Sou obcecada por filmes de terror", disse Breslin, 13 anos, em entrevista dada nas proximidades do teatro onde vem sendo aplaudida pela crítica por sua estreia convincente na Broadway no papel de Keller, aos 6 anos de idade, em "The Miracle Worker".
"Eu adoraria fazer um filme tipo 'Pânico'."
A notícia pode surpreender as plateias que se comoveram com Breslin no papel da adorável garotinha de óculos que se candidatou em um curso de beleza no filme "Pequena Miss Sunshine", de 2006.
Os fãs de Breslin também a conhecem por "Zumbilândia" (2009) e pelo suspense de ficção científica "Sinais", seu primeiro trabalho no cinema, quando ela tinha 5 anos de idade.
Sua atuação em "Pequena Miss Sunshine" fez dela uma das mais jovens candidatas ao Oscar de melhor atriz coadjuvante. Breslin se mostra mais madura que a maioria das meninas de sua idade quando comenta as pressões de representar Helen Keller no revival da peça escrita em 1959.
"Fiquei nervosa por representar Helen Keller, mas acho que é melhor não pensar nisso e simplesmente tentar dar o melhor de si", disse ela.
PURA DIVERSÃO
Apesar de a peça não estar sendo grande sucesso de bilheteria, Breslin foi elogiada pela crítica por sua atuação. Na maior parte da peça ela não fala, apenas faz sons resmungados, representando sua frustração com ações físicas.
Para preparar-se para a peça, Breslin ensaiou seis horas por dia, seis dias por semana, enquanto fazia as aulas escolares comuns em casa.
"Este é sem dúvida o papel mais físico que já representei", disse ela. "É uma 'fisicalidade' frustrada. São acessos de raiva, brigas, tapas, quedas, e é tudo bastante tenso."
Abigail Breslin, que nasceu em Nova York e dá entrevistas com a mãe, Kim, a seu lado, disse que na vida real ela é muito mais alegre.
"Não sou uma pessoa raivosa, então é difícil para mim sentir aquela raiva e ficar furiosa", disse ela.
Ela tampouco tem a tendência a explosões dramáticas ou discursos irritados de adolescente, tão comuns em atores-mirins precoces. E, embora venha fazendo papéis de meninas mais velhas, ainda não beijou ninguém na tela.
Breslin disse que não está procurando muitos papéis estereotipados de teens, mas que escolhe seus papéis com base na história.
"Não acho que a gente precise ser muito esperta. Acho que se você curte cinema e se diverte trabalhando com isso, então é isso que você deve fazer", explicou.
E ela ainda assiste aos filmes que quase todos os outros teens curtem, o que inclui, é claro, filmes com vampiros e sangue.
"Adoro a série 'Crepúsculo'", disse ela. "Assisti ao primeiro filme 12 vezes, e minha prima o viu 24 vezes. É isso mesmo - ela contou!"
Fonte:Oglobo
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