kstew: O que mantém meus pés no chão é a gravidade

Entrevista com Kristen e um pouco da Dakota em que elas falam sobre a agressividade do filme, o que as mantém com o pé no chão (a gravidade, segundo Stew) e sua heroína.

Tachado como “jailbait rock” por seu gerente – os membros tinham todos 16 anos ou menos quando a banda começou – a banda de meninas dos anos 70, The Runaways, viveu outra coisa senão um artifício, causando impacto no mundo do rock. Mas seu sucesso teve uma vida curta. Formada em 1975 pela baterista Sandy West e pela guitarrista Joan Jett, a banda foi descoberta em um clube Los Angeles pelo excêntrico produtor Kim Fowley, que ajudou a recrutar novos membros: a baixista Micki Steele, a guitarrista Lita Ford e, por último mas não menos importante, a vocalista Cherie Currie. Parte do movimento crescia no punk rock no momento, incluindo Blondie, The Ramones e The Sex Pistols, The Runaways assinou com a Mercury Records e lançou seu criticado e elogiado albúm, incluindo as músicas “Cherry Bomb” e “Queens of Noise.”

Elas eram o número 4 no Japão, atrás de ABBA, Kiss e Led Zeppelin em relação a número de albúns vendidos e popularidade, e guitarrista/vocalista Joan Jett descreveu sua ida ao Japão como “a mania dos Beatles”.
Elas só duraram até o final de 1979. Agora, a banda está tendo a cortesia da diretora e escritora Floria Sigismondi, uma veterna na música responsável por vídeos desde David Bowie até “Beautiful People” de Marilyn Manson. Baseado no “Neon Angel: A Memoir of a Runaway,” da cantora Cherie Currie, The Runaways tem Joan Jett (Kristen Stewart), Cherie Currie (Dakota Fanning) e companhia como as meninas rebeldes de Los Angeles até a futura geração de bandas de rock. O filme é produzido por Joan Jett e pelo nominado ao Oscar Michael Shannon (“Revolutionary Road”) como o louco empresário Kim Fowley.
“The Runaways” teve a premiere no 2010 Sundance Film Festival, e marcou a reunião das estrelas de “Lua Nova” – e as duas altamente jovens estrelas de Hollywood – Kristen Stewart e Dakota Fanning. MMM sentou com Kristen Stewart e Dakota Fanning para falar sobre suas transições de estrelas jovens a adultas atrizes nesse filme censurado.

MANHATTAN MOVIE MAGAZINE: Em muitas maneiras esse é o primeiro salto para filmes adultos –
DAKOTA FANNING: Nesse filme, estou um pouco diferente e acho que isso é bem puro.
KRISTEN STEWART: Puro! Pu-ro!
MMM: Como foi realmente fazer a performance das músicas?
STEWART:
Com sorte, eu tinha Jett todos os dias. Existiam muitas fotos e algumas filmagens na internet que eu podia olhar, então nós realmente precisávamos de Joan e Cherie senão ia ficar superficial. Eu iria me sentir uma boneca com cabelo preto. Não iria me sentir realmente interpretando Joan. Me sentiria uma caricatura.
MMM: Eu falei com Joan e ela disse que vocês duas tiveram um relação simbiótica em várias maneiras.
STEWART:
Eu acho que ela pensa que somos muito parecidas porque eu fiz ela no filme! (Risadas) É engraçado. Quando nos vemos agora, eu percebo as diferenças. Sou como, ‘Viu? Eu normalmente não faço isso.” Como… Eu não cuspo normalmente. Nós definitivamente temos energia. Eu sinto que realmente posso entendê-la e me sinto muito confortável com ela, então eu sinto que ela realmente me entende. Graças a Deus!
MMM: Vocês tem a habilidade de mostrar muito bem as emoções e dor nas telas. Como vocês fazem isso?
STEWART:
Bem Dakota tem essa coisa de “Dor” (Risadas).
FANNING: (Risadas) Ela está falando de Lua Nova.
STEWART: Eu me sinto da mesma maneira. É uma coisa estranha porque sim, eu acho que você iria pensar que sentamos e escolhemos as partes que iriam afetar as pessoas, mas assim você não estaria só manipulando você mesmo, também estaria manipulando a audiência. Você tem que pensar muito e deixar rolar.
MMM: Como vocês estão cientes da percepção do público e estou curioso, como vocês acham que eles vão agir com as coisas mais ousadas?
STEWART:
Quero dizer você está apenas imaginando… (Risadas) Desculpa. Estou brincando com você.
MMM: Eu tenho muito disso, está tudo bem.
STEWART: Eu também! Essa é a minha percepção pública na verdade! (Risadas)
Existem pessoas que precisam aceitar isso através do seu pensamento porque existem algumas pessoas que são como, ‘Oh, isso é tão estranho! Dakota é tão jovem!’ E é como, Dakota tem a mesma idade que Cherie tinha, e ai está.
MMM: Mas para vocês, foi difícil resistir a tempestade?
STEWART: Eu acho que “um conto preventivo” é o que as pessoas mais velhas que viram o filme vão dizer. É uma história de sucesso dos dois lados. Ver duas pessoas diferentes em diferentes caminhos – uma tendo um aparente sucesso, a outra fazendo o que ela precisava para ser feliz. Ela claramente sabe muito dela e claramente é forte, ousar
desistir de algo que você ama. Elas precisavam ir além caso contrário elas não seriam quem são. Não é uma prevenção como, ‘Oh, não usem drogas e não fiquem loucas crianças!’ Eu realmente não sinto que é sobre isso. E se é, isso era a última coisa que eu estava pensando.
MMM: Existiram elementos de sua própria rebeldia de jovem que vocês usaram nos papéis? Como vocês liberaram a raiva e a agressividade?
STEWART:
Eu tenho muita agressividade. Não foi difícil fazer.  “Mãe, eu quero ir por favor!” (Risadas)
MMM: Vocês duas viram muitas besteiras nos tablóides. O que mantem vocês duas com os pés no chão?
STEWART:
Gravidade! (Risadas)
MMM: Que tipo de papéis vocês acham que seriam um combate nos próximos 5 anos?
STEWART:
Isso é uma coisa estranha: não ser capaz de fazer coisas mais. Eu fiz adolescentes – não posso ficar mais brava com meus pais. Quando eu era mais jovem eu lia coisas para adolescentes e era como, ‘Oh, estou quase lá! Quase posso fazer coisas assim!” E então eu estava fazendo isso e foi muito animador. Isso se foi agora! Bem, não sei foi. Ainda posso interpretar pessoas mais jovens, mas é uma realização estranha.
MMM: Quais foram as primeiras bandas que vocês se apaixonaram?
STEWART:
Se eu voltar atrás, bem atrás, a primeira banda que fiquei obcecada foi The Beach Boys. Meio que ao acaso.
MMM: Então isso não era algo vergonhoso?
STEWART:
Bem, isso é meio que patético! Mas não, é bem legal. Meus pais meio que me viciaram em Tom Petty e The Beatles. Era realmente Califórnia, rock clássico. Ambos eram de Los Angeles.
MMM:Você tem aspirações do rock n’ roll?
STEWART:
Eu realmente gosto de música e adoro tocar guitarra, mas mudei muito nos últimos anos. Se eu lançar um albúm vai se tranformar muito com o passar dos anos.
MMM: Vocês parecem ter uma sólida química nas telas. Como foi quando se conheceram?
STEWART:
As primeiras vezes que nos encontramos foi meio estranho! Estavamos sempre próximas e era como, ‘Oh, isso é realmente uma grande coisa – nos conhecemos!” E ela era como “Eh…” (Risadas) É foi legal que já nos conhecíamos para filmar isso. Tivemos alguns dias nos sets de Lua Nova. Mas nós…
FANNING: Nós fizemos… Foi estranho (Risadas)
STEWART: Nem fale (Risadas)
MMM: Vocês conhecem alguma “runaway” (fugitiva) da vida real?
STEWART: Não. Eu fiz esse filme “Welcome to the Rileys” e precisava focar alguma energia. Eu realmente me sentia… Eu não me senti tocada assim há muito tempo. Eu adoraria fazer alguma coisa assim com crianças. Sei que esse filme se chama “The Runaways” mas… tipicamente, como, prostitutas. Acho que isso seria ótimo e adoraria fazer isso. Eu difinitivamente tenho os sentidos e posições então… Não há desculpa.
MMM: Vocês duas tem heroínas?
STEWART:
Joan.

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