Nova Entrevista com Cameron Bright:


Cameron Bright é um jovem ator canadense com um futuro tão promissor quanto seu sobrenome. Conversamos recentemente com ele sobre seu papel como Alec na série Crepúsculo. Também descobrimos o que ele pensa sobre a grande rivalidade entre vampiros e lobisomens, a química de Robert Pattinson e Kristen Stewart no set e os músculos de Taylor Lautner.

Pode me falar um pouco sobre seu personagem em Eclipse?

Meu personagem em Eclipse? Não posso falar muito sobre o que eu faço, nem nada assim. Quanto a quem eu interpreto, vocês já sabem. Eu faço o Alec. Ele é um dos Volturi de Lua Nova e tudo mais. Mas é segredo, então eu não posso dizer exatamente o que eu faço porque quero que todo mundo vá assistir ao filme.

Bem, então vou perguntar outra coisa. Os atores de Crepúsculo sempre dizem que é como se eles fossem uma grande família. Você concorda com isso?

Eu não diria exatamente uma família. Acho que está mais para parceiros do crime, amigos, sabe? Ah! Nós somos muito amigos. Posso dizer que sou amigo de muita gente lá e fico feliz de ter conhecido as pessoas desse filme, mas tecnicamente nós somos apenas colegas, certo? Eles estão fazendo o mesmo que eu e é isso que mais gosto neles.


Eu sei que seu personagem tem poderes especiais e me parece difícil interpretar algo que ninguém pode ver. Como é transmitir algo que não é visualmente óbvio?

Eu paraliso os sentidos das pessoas. Sou o tipo de cara que você não vai querer irritar porque não sabe o que pode acontecer com você. Mas por outro lado é um poder bem legal. Sabe, é diferente. Eu não sou como os normais que lêem mentes e essas coisas. Eu paraliso os sentidos! Você quer ouvir? Não, você não pode. Sabe, esse tipo de coisa.

Foi um desafio conseguir fazer isso? Interpretar esse poder?

Bem, até agora eu não tive que usar o meu poder, então não posso dizer se foi difícil ou não. Mas quanto a interpretar o personagem não foi nem um pouco difícil. Foi divertido, sabe, porque você pode fazer o que quiser com ele. Tipo, um livro, é um livro. Você imagina o personagem na sua cabeça, mas quando você o adapta para um filme, a coisa toda muda porque você o vê tomar vida. Quanto ao meu personagem, o livro não o limita muito a um certo estilo. Nunca fala coisas do tipo: “Ele age dessa forma e blá, blá, blá”. Quando eu fui gravar o filme, me disseram: “Divirta-se! Você é um vampiro agora. Seja um vampiro!”. E ninguém sabe como interpretar um vampiro porque ninguém conhece um de verdade. Mas é isso que mais gosto no personagem. Posso fazer o que eu quiser com ele.

E como você se preparou para isso?

Não me preparei. Eu só fui lá e fiz o que eu quis.

Você se inspirou em alguma coisa?

Não. A preparação pra mim no set é bem fácil. Eu não faço muita coisa e não fico fazendo vários exercícios com as minhas falas. Eu vou lá e faço o serviço. Sei lá, é difícil de explicar. Eu já faço isso há dois terços da minha vida e esse é o meu trabalho. Eu sei quando... eu sei como... qual é a palavra? Eu sei como analisar um personagem e simplesmente... é uma dessas coisas que você simplesmente faz. Difícil de explicar.

Tudo bem. Entendi. Então…

Mas cada um faz do seu jeito. Eu só chego no set e o diretor me diz: “É assim que quero que veja... desse jeito...”. É um processo. Tipo, você não entra na sala e faz a coisa automaticamente. Tem muita coisa envolvida e você está contracenando com outras pessoas e pra minha sorte nesse filme eu contraceno com Dakota Fanning e Michael Sheen e eles tornam as coisas bem mais fáceis. E as pessoas no set são tão legais e muitos deles são amigos. Como o Daniel que eu já conhecia e o Chris é ótimo. Eles ficam fazendo piada no set o tempo todo. Quer dizer, é um trabalho que você se diverte. Não é o set de uma super produção. É como se fosse qualquer outro set. Você vai lá, se diverte, faz o que tem que fazer e é assim que eu vejo.

Qual é seu personagem preferido em Crepúsculo?

Do Crepúsculo? Não sei. Pra ser sincero, quando assisti Lua Nova, gostei do personagem do Michael Sheen. Mas porque ele é maluco e eu gosto de gente maluca. As pessoas malucas são as melhores. Você tem as conversas mais interessantes do mundo com gente doida. Então eu gostei muito do personagem dele.

Se você fosse a Bella, quem você escolheria?
 Se eu fosse a Bella, quem eu escolheria? Ah, eu acho que ficaria com o fortão, provavelmente. Eu me ligo em corpo, então seria o Jacob.

Você segue o seu coração. Eu também. Eu sei que você fez algumas cenas com a Kristen Stewart e o Robert Pattinson. É possível sentir a química entre eles no set?

Não. Quer dizer, sempre tem química entre um cara e uma menina que são amigos, mas química entre eles dois? Tanta gente me pergunta isso... Não! Pessoalmente, isso não é da minha conta, então eu não me meto. Eles dizem “Ah! Não diga nada sobre o Rob e a Kristen” e eu disse pra eles, “Não fiquem preocupado se eu vou falar sobre a vida dos outros. Eu falo sobre a minha vida e a de mais ninguém, entende?” Mas quanto a eles, eles parecem amigos e isso é tudo que tenho a dizer. Eles fazem gracinhas assim como todo mundo e todos nós nos divertimos.

Você ficou intimidado pelos os músculos de Taylos Lautner?

Se eu… o que? Pelos músculos? (risos). Ah! Não. Os vampiros não precisam ter uma aparência musculosa. Eles precisam ter uma aparência de mau. Entende? Eu sou amigo de toda a matilha e sempre que vamos à coletivas do Crepúsculo, eles sempre dizem a mesma coisa: “Quer saber? Nós somos os gostosões.” Mas no fim do dia o cachorro é o melhor amigo do homem e o diamante o melhor amigo das mulheres.

Que engraçado
É, eu que inventei. Então eu sempre pego eles com essa e eles dão risada por um segundo e depois param e pensam: “O que? Ah! Acho que é verdade”.

Se você tivesse que escolher entre ser um vampiro e um lobisomem na vida real, qual você escolheria?
Na vida real eu diria que um vampiro, porque os vampiros podem ser bonitões. Eu poderia ter um corpo sarado se eu quisesse. Pelo menos eu não me transformaria em um cachorro nem nada assim. E eu gosto dos olhos e das roupas também. As roupas deles são bem legais.

É, são mesmo. Então o seu personagem é parceiro dos Volturi. Se você tivesse que se descrever, você diria que é um líder, seguidor ou parceiro? 

Ah! Na vida real? Eu não sei. Eu diria que entre amigos eu sou um líder porque sou eu quem... eu sou mais maduro que meus amigos. Não estou dizendo que eles são infantis nem nada assim, mas é só que, eu entendo do negócio. Tipo, eu pago impostos desde os meus 7 anos e eu sustento a minha família, tenho sido chefe de família. Sabe, colocar comida da mesa e esse tipo de coisa, desde os meus 6 ou 7 anos, entende?

Então você é o ganha-pão da sua família?
 Eu posso ajudar meus amigos. É isso que eu vejo e muitos amigos meus me procuram e dizem “O que você faria em tal situação?” e eu tipo, ofereço ajuda se eu puder. Eu não diria que eu sou um líder no sentido de alguém que todo mundo admira e tudo mais, mas eu gosto de estar lá para as pessoas sempre que eu puder e eu com certeza não sou um seguidor. Se alguém me mandasse pular da ponte eu daria risada e diria “depois de você”.

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