MovieWeb entrevista Jackson Rathbone

O website MovieWeb tem uma entrevista exclusiva com Jackson Rathbone, na qual ele fala bastante sobre Dread, um pouco sobre The Last Airbender e Eclipse e seus planos futuros em se tornar diretor.
 Para muitos atores, todo o necessário é um papel em um filme de destaque para realmente impulsionar sua carreira para o próximo nível, o que aconteceu para Jackson Rathbone. Depois de uma série de participações especiais e pequenos papéis em filmes, Rathbone encontrou-se com um papel em uma das maiores franquias, quando ele ganhou o papel de Jasper Hale no filme Crepúsculo. Ele repetiu o papel no ano seguinte em Lua Nova e interpretará Jasper Hale novamente quando Eclipse chegar aos cinemas em 30 de junho.
Rathbone foi capaz de aproveitar essa experiência ainda mais, e ele tem uma agenda completamente ocupada pela frente com papéis em filmes como O Último Mestre do Ar de M. Night Shyamalan, mas no início deste ano, ele também atuou como o protagonista Stephen Grace no fantástico filme de terror Dread, que foi um dos oito “filmes para morrer” no Horrorfest AfterDark 2010.
O filme só chegou às prateleiras de DVD esta semana, em 23 de março e recentemente tive a oportunidade de conversar com esse ator sobre o filme. Veja o que ele tinha a dizer.

Você fez alguns filmes de terror no passado, então como foi pegar um roteiro para uma adaptação de Clive Barker? Quais foram seus pensamentos quando você leu o roteiro pela primeira vez?

Jackson Rathbone: Bem, antes mesmo de eu ler, antes de saber que era uma adaptação de Clive Barker, eu estava realmente empolgado. Então eu li e fiquei impressionado, pra ser honesto. É uma versão muito mais humanizada do tipo de mundo obscuro que o Clive é famoso por criar. Quando terminei de ler, me senti obrigado a participar do projeto, especialmente porque fiz um amigo meu ler, e no final ele ficou meio enojado, o que é incrível, eu acho.

Esse é um bom teste. Eu realmente gostei do aspecto do filme e li que vocês filmaram em Boston e na Inglaterra. Você pode falar um sobre algumas dessas locações que vocês encontraram pra esse filme, como a casa do Quaid? Eu achei incrível, e que adicionou um elemento muito interessante no filme.

JR: Na verdade, nós construímos aquele set. Tinham alguns artistas incríveis lá, e os designers que construíram a casa dele do zero dentro de um prédio. Nós estávamos nesse campus meio que abandonado. Costumava ser uma faculdade, mas não está mais em funcionamento. Nós basicamente filmamos o filme todo, cada cena, em locais diferentes ao redor do campus. Filmávamos em porões se precisássemos que fosse escuro, filmamos a cena do clube lá. Foi muito bacana ter a chance de fazer um filme com diversas locações em apenas um lugar. Nosso designers de produção conseguiram fazer isso e foi muito bacana, cara. Eu estava há cinco minutos do set e não tive problemas.

Eu li que vocês só tiveram 28 dias para filmar. Foi um tanto quanto caótico ou foi tudo numa boa?

JR: Acho que sim. Foi meio divertido ir rápido, fazer o máximo possível o mais rápido possível porque te ajuda a ficar naquele plano. Você realmente precisa viver ali, realmente estar dentro do personagem. Eu não tive um único dia de folga durante as filmagens. Eu estava gravando todo santo dia, então foi incrível poder fazer parte disso.

Eu fiquei meio impressionado que esse é o primeiro filme com Anthony DiBlasi escrevendo e dirigindo, mesmo que ele tenha produzido alguns filmes de Clive antes. Você pode comparar como foi trabalhar com ele, em comparação talvez com alguns dos diretores com os quais você já trabalhou?

JR: Todo mundo tem seu próprio senso de direção ao colocar sua visão pro mundo. Eu me dei bem com o Anthony da primeira vez que nos conhecemos. Nós tomamos uma cerveja, comemos uns aperitivos em Londres e já começamos a falar sobre o que faríamos naquele mês. A visão dele para o filme foi exatamente o que eu esperava. Nós nos divertimos e eu acho que é essencial para fazer um filme bom, se divertir enquanto ele está sendo feito.

Seu personagem tem alguns relacionamentos interessantes nesse filme e foi muito legal ver como a coisa toda se desenvolveu. Como você se deu com seus atores coadjuvantes como hanne Steen, Laura Donnelly e Shaun Evans, os quais eu amei no filme?
 
JR: É, cara. Eles são pessoas incríveis. Nós saíamos e eu era o único americano. Eles saíram comigo em Londres e me mostraram a cena e foi muito divertido. É bom ter uma boa química pra trabalhar, nas telas e fora delas. É bom poder sair com pessoas com as quais você trabalha todo dia. Foi umbom encaixe. Nós nos divertimos muito.

Eu sei que seu personagem não tem que lidar tanto com os efeitos de maquiagem, mas eu fiquei realmente impressionado com os efeitos, como a marca de nascença de Abby ou as sequências de sonhos do Quaid. Como foi filmar com esse tipo de coisa?

JR: Na verdade, quando eu li o roteiro, eu meio que perguntei como eles fariam pra fazer isso. É por isso que eu amo cinema. É uma colaboração entre tantos artistas diferentes e os artistas de maquiagem vêm para pintar, à mão, toda aquela marca de nascença na personagem da Laura, Abby. Os designers de set conseguem criar essas correntes de sangue que se formam nas sequências de sonhos do Quaid. Todos esses artistas são ótimos em criar essas imagens a em criar esse mundo e como um membro do público você simplesmente se senta e fica, ‘Cara, como eles fizeram isso?’ É isso que eu gosto em filmes.

Esse filme foi escolhido pro AfterDark Horrofest, o quão familiar com esse evento você é, e como é fazer parte dessa programação de terror?

JR: Oh eu estou empolgadíssimo de fazer parte disso. Eu ainda tenho que receber toda a programação. Eu tenho vários projetos no momento e estou numa banda que está em turnê agora. Nós nos chamamos 100 Monkeys e agora eu só estou meio que viajando. Amanhã é nosso 40˚ show e nós estamos em uma turnê por 100 cidades.

Eu ouvi dizer que você dirige vídeoclipes também.

JR: Sim. Eu dirigi esse vídeo pra uma música de um amigo meu, Beautiful More So, de Spencer Bell. Ele era um grande amigo meu que morreu há quatro anos de câncer adrenal. É um tributo a ele, à música dele e também é meio que um comercial para o show do Spencer Bell Legacy, que é patrocinado pela ASCC Now, que significa Artistas Apoiando uma Cura para o Câncer Agora. A ideia é, nós esperamos, fazer com que haja mais consciência, arrecadar mais dinheiro para essa fundação. É um show em Dallar, dia 24 de Abril. Se você quiser dar uma olhada, nós estamos tentando divulgar.

Isso é ótimo. Tem algum website?
 
JR: Sim. É ASCCNow.com e tem também SpencerBellMemorial.com.

Você tem um ano e tanto à sua frente na telona também. Eu não sou muito familiarizado com os livros, mas ouvi dizer que o grande momento de Jasper Hale é em Eclipse. Você pode falar um pouquinho sobre a preparação para isso e para as cenas de ação que você fez em A Saga Crepúscul: Eclipse?

JR: Oh sim. Bem, nós vemos a história do meu personagem, a origem da sua transformação em vampiro. Jasper foi transformado em vampiro durante a Guerra Civil, então eu tive que vestir a parafernália da Guerra Civil, andar à cavalo, e então eu sou transformado em vampiro. É como um lado imoral do vampiro que eu interpreto, o que é meio escondido nos livros e nos outros filmes. Ele dá mais destaque ao meu personagem e é bem divertido.

Isso foi parte da atração para interpretá-lo? Apenas saber que você terá esse grande momento no terceiro filme?

JR: Oh sim. Eu amo interpretar personagens que se desenvolvem. Crepúsculo foi a primeira vez que eu participei de uma franquia. O desenvolvimento é muito mais devagar, no decorrer de três ou quatro filmes, mas é isso que eu gosto de fazer em meus papéis. Como com Stephen Grace (Dread), em que ele começa como esse personagem meio tímido e tem que enfrentar seus demônios, assim como o Jasper. Esse personagem está muito incomodado com sua nova vida e ele se ajusta a cada dia mais, conforme o tempo passa. Seu irmão adotivo Edward, se apaixona por uma mortal e ele tem que enfrentar esse demônio, que é não poder matá-la (Risadas).

Você está sabendo de alguma coisa sobre A Saga Crepúsculo: Amanhecer? Saíram rumores sobre possíveis diretores e eu ouvi dizer que é pra vocês começarem a filmar em Setembro. Há alguma coisa que tenha sido dita a você e que você possa nos contar?

JR: Oh cara. Não, honestamente. Eles não dizem muita coisa pros atores (Risadas) até que tudo esteja arranjado. Mesmo que eu soubesse alguma coisa, eu teria problemas por te falar (Risadas).

Você também tem O Último Mestre do Ar saindo esse ano. Como foi trabalhar com Shyaman e entrar nesse clima tão diferente para um filme como esse?

JR: Foi realmente muito divertido porque eu pude treinar jung-fu por três ou quatro meses. Foi divertido. Eu me diverti bastante com isso e aprendi várias habilidades que nunca pensei que eu fosse aprender. Na verdade deu muito certo porque eu filmei O Último Mestre do Ar e depois filmei A Saga Crepúsculo: Eclipse, então eu tive os treinos de luta que fiz para Mestre do Ar e que pude usar em Eclipse, o que foi bem conveniente.

Nós falamos um pouquinho sobre o vídeoclipe que você dirigiu. Foi um passo a mais pra direção para você?

JR: Oh, definitivamente. Eu estou adaptando alguns contos agora, não para longa-metragens, mas para curtas, então espero poder começar meio devagar, molhar meus pés, começar a caminhar para direção, produção e roteiro. Quero começar adaptando e dirigindo esses curta-metragens e então, espero poder escrever e dirigir um longa-metragem. Esses são meio que meus planos para o ano que vem, ou o próximo. Definitivamente acontecerá nos próximos anos.

Esses contos são alguma coisa que nós possamos conhecer?

JR: Bem, atualmente eu estou meio que no meio de um contrato e tudo mais. Não posso realmente falar muito sobre isso, não quero agourar. Quero ter certeza que tudo dê certo e nós consigamos fechar, porque eu meio que já escrevi (Risadas). Agora só estou esperando pra ver se está dentro da lei.

Por último, o que você gostaria de dizer para qualquer fã do gênero terror, ou talvez para os fãs de Crepúsculo, sobre o motivo que eles devem ver Dread em DVD?

JR: Bem, eu acho que se você quer se divertir com um bom thriller psicológico, se assustar um pouco, eu acho que é um bom filme pra sua namorada também (Risadas). Faça com que ela te abrace forte, isso sempre funciona com um filme de terror. É um filme ótimo. Eu adoraria que as pessoas se interessassem em vê-lo.

Excelente. Bem, isso é tudo. Muito obrigado pelo seu tempo, Jackson, e toda a sorte do mundo nos seus diversos projetos.

JR: Certo. Obrigado, eu que agradeço.

0 comentários:

Postar um comentário