Novo filme ‘Suck’ bebe na veia do sucesso de ‘Crepúsculo’


Os fanáticos por histórias de vampiro que se preparem: um novo filme sobre os famosos morto-vivos vai mais fundo na jugular que os sugadores de sangue do popular “Crepúsculo”.

O ator e diretor Rob Stefaniuk tem um enfoque mais radical do universo dos vampiros em seu filme “Suck”, que estreou no Festival Internacional de Cinema de Toronto.

O herói de Stefaniuk é um músico angustiado em uma banda sem talento que busca a imortalidade e um contrato com uma gravadora. É quando a baixista, interpretada por Jessica Pare, se torna uma vampira sexy, transforma seus companheiros de banda e atrai o sucesso rápido.

“Eu estava chegando nos 30 e me sentindo um pouco velho. A ideia de uma história de vampiro tem a ver com a juventude eterna”, disse ele à Reuters.

“Essa metáfora funcionou tão bem com rock ‘n’ roll -ficar acordado a noite inteira, dormir de dia, até o visual. Os mortos vendem mais discos, o rock nunca vai morrer, empresários sanguessuga, tudo se encaixava”.

O filme de aproximados três milhões de dólares conta com os roqueiros reais Alice Cooper, Iggy Pop, Henry Rollins e Moby, um grande trunfo para Stefaniuk, ele mesmo um músico de 38 anos. O filme todo é muito pessoal para ele, que o escreveu como escreveria uma canção – com grande intensidade emocional.

Mas quando ele tentou vender a ideia de um filme misturando vampiros, comédia e rock, “as pessoas me chamaram de louco”, disse ele.

Mas basta um relancear de olhos no festival de Toronto deste ano, que estreia filmes que só serão lançados no ano seguinte, para perceber que a moda de vampiros sentimentais e bem intencionados -iniciada na série de romances “Crepúsculo”- enfrenta uma competição acirrada.

Outras películas cheias de sangue no festival deste ano incluem “Jennifer’s body”, em que Megan Fox interpreta uma estudante de segundo grau que devora garotos, e “Daybreakers”, sobre vampiros poderosos que conquistam o mundo, estrelando Ethan Hawke e Willem Dafoe.

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